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Sintaxe do XML

Como já disse anteriormente o XML teve como base o SGML e podemos dizer que o XML é cerca de 10% de SGML.
Um ficheiro XML pode ser escrito num qualquer documento de texto ASCII, como se faria no HTML e no cabeçalho do documento temos de colocar o seguite:

<?xml versao=”1.0″?>

O restante documento poderá ser escrito à base de tag’s (etiquetas) como seria feito em HTML. O XML consiste em definir o armazenamento de informação dentro de tag’s, podendo ter assim a informação bem organizada.

Qualquer tag poderá incluir no seu interior atributos, sem que tenhamos de respeitar qualquer limite quanto a isso.

Por exemplo:

<tab atributo1=”valor1″ atributo2=”valor”></tag>

Ou então:

<tab atributo1=”valor1″ atributo2=”valor” />

Em XML também é possível comentar o código do ficheiro e podemos fazê-lo da mesma forma que seria feito em HTML:

<! — Comentário –>

Podemos dizer que o XML tem uma sintaxe muito simples e intuitiva, pois funciona à base de tag’s que armazenam informação mas temos de ter em conta que o XML tem ao seu redor muitas outras tecnologias e linguagens de programação que fazem dela tão modular.
Aqui está um exemplo que demonstra como é feito o armazenamento de informação usando tag’s num ficheiro XML:

<?xml version=”1.0″?>

<filme nome=”O Padrinho” ano=1985>
<elenco>
<director nome=”Francis Ford Coppola”></director>
<interprete nome=”Marlon Brando” interpreta”Don Corleone”></interprete>
<interprete nome=”Al Pacino” interpreta=”Michael Corleone”></interprete>
</elenco>
<roreiro descrição=”Filme de máfias sicilianas nos Estados Unidos”></roteiro>
</filme>

Ou então:

<?xml version=”1.0″?>

<filme nome=”O Padrinho” ano=1985>
<elenco>
<director nome=”Francis Ford Coppola” />
<interprete nome=”Marlon Brando” interpreta”Don Corleone” />
<interprete nome=”Al Pacino” interpreta=”Michael Corleone” />
</elenco>
<roreiro>Filme de máfias sicilianas nos Estados Unidos</roteiro>
</filme>

Como podemos verificar no exemplo acima indicado cada um de nós pode inventar as tag’s que bem entender e fazer a sua ordenação da forma que quiser, sem que haja restrições para esse efeito.

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História do XML

O XML teve como base uma outra linguagem que a IBM inventou nos anos 70. Essa linguagem tinha o nome de GML (General Markup Language) e surgiu de modo a colmatar a necessidade de armazenar grandes quantidades de informação de variados temas.

Se imaginarmos a quantidade de informação e documentação que a IBM teria em todas as áreas dos seus negócios facilmente concluímos que com os meios existentes na década de 70 não era simples encontrar uma forma já implementada de fazer uma gestão mais cuidada desses conteúdos.

O aparecimento do GML chamou à atenção da ISO (International Organization for Standardization) e com a ajuda desta o GML foi simplificado para que pudesse ser tornado standard, surgindo assim o SGML.

O SGML é uma linguagem complexa e capaz de se adaptar a um grande conjunto de problemas. Sendo uma linguagem tão poderosa acabou por servir de base a outras linguagens como o HTML e o XML.

Durante o ano de 1989 e com o crescente aumento do uso da Internet foi criada a linguagem HTML. Esta nova linguagem foi rapidamente adoptada pelos profissionais e comunidade devido a ser bastante poderosa e se adaptar as necessidades da programação Web. Mas nem tudo foi bom para o HTML, pois com a grande adopção desta linguagem fez com que ela crescesse de uma forma descontrolada não cumprindo todos os objectivos e necessidades da programação Web.

Já durante o ano de 1998 foi iniciado o desenvolvimento do XHTML (eXtensible HyperText Markup Language). O XHTML foi bastante melhor estruturado e implementado que o HTML, e surgiu como necessidade de solucionar todas as falhas e carências do HTML no que a tratamento de informação dizia respeito.

O XML veio solucionar de uma forma eficaz a desorganização e complexidade que existia no armazenamento e organização de grandes quantidades de dados.

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O Que é o XML?

Nos últimos tempos e com a evolução do “O.Cantinho.da.Programação” comecei a ter a necessidade de adaptar um pouco a base e as funcionalidades que o Theme do WordPress que uso disponibilizava.

A determinada altura decidi colocar um banner de publicidade própria e fazer a apresentação de apenas uma imagem na SideBar não era o suficiente, queria que essa imagem fosse redireccionada para determinado site, e para isso explicaram-me que poderia usar um ficheiro XML com a informação das imagens e respectivos link’s e posteriormente ler esse ficheiro através de um Script em JavaScript na estrutura do WordPress.

Como eu não tenho qualquer conhecimento de JavaScript nem de XML aventurei-me na descoberta destas duas poderosas ferramentas e é por isso que vou criar pequenos tutoriais à medida que for progredindo na minha aprendizagem destas ferramentas, que poderão também ser úteis a outras pessoas.

Mas afinal o que é o XML?

O XML significa Extensible Markup Language, é uma linguagem de programação com muitas semelhanças com o HTML e foi projectada para guardar e transportar dados, e não propriamente para os exibir.

Quais as diferenças entre o XML e o HTML?

Convém referir que o XML não é de todo um substituto do HTML, pois ambas foram projectadas com diferentes objectivos. Enquanto o objectivo do XML é guardar e transportar estruturas de dados o HTML é o responsável por fazer a exibição desses mesmos dados.
Podemos dizer mais simplesmente que o XML guarda e transmite a informação enquanto que o HTML exibe essa mesma informação.

Conclusão:

A bem dizer o XML “não faz nada”, simplesmente o XML foi criado e projectado para estruturar, armazenar e transportar informação.

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Programar num Netbook, Eis a Questão!

Por várias vezes encontrei pela Internet questões acerca de um Netbook ser ou não indicado para programar. Neste momento iniciei a minha vida académica Superior e coloco também a possibilidade de poder vir a adquirir um Netbook para usar como complemento de programação na Faculdade.

Actualmente os Netbook’s mais evoluidos já possuem poder de processamento de sobra para lidarem com alguns projectos de programação, mas uma das grandes questões que se põem é a área util do ecrã. Para muitos o minimo dos minimos é 12.2″ enquanto outros defendem um pouco mais, ou então usar resoluções elevadas para optimizar a àrea de trabalho disponível.

Na minha modesta opinião programar intensivamente num Netbook não será muito viável devido ao seu pequeno tamanho quer do ecrã quer do teclado, mas é uma opção válida para servir como complemento nas aulas.

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Algoritmo Heurístico

Existem duas propriedades principais na elaboração de algoritmos:

1 – Criar o algoritmo de modo a ter um tempo de execução aceitável.

2 – Ser a mais aproximada ou a melhor solução para o problema.

Um algoritmo heurístico não cumpre uma das duas propriedades mencionadas anteriormente, podendo ser um algoritmo que retorne boas soluções na maioria das vezes, mas não oferece garantias de que seja sempre assim.

Os algoritmos heurísticos são realizados por meio da proximidade e de modo aleatório de um determinado objectivo. Mas nem todo o algoritmo heurístico é aproximativo , ou seja, nem toda heurística tem uma razão de qualidade comprovada matematicamente.

Tipos de Algoritmos:

Algoritmo Aproximativo -É um algoritmo que retorna soluções dentro de um determinado limite assimptótico.

Método Heurístico – É um algoritmo que retorna soluções sem que tenha um limite formal de qualidade, empiricamente avaliado em termos de complexidade.

A Heurístico é um conjunto de regras que conduzem à descoberta e à realização de problemas complexos.

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